Com informações da BBC - 25/03/2014O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter escreve cartas a mão para líderes internacionais e políticos norte-americanos como forma de evitar espionagem pelo próprio governo dos Estados Unidos."Não creio haver qualquer dúvida de que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) e outras agências monitoram ou gravam quase qualquer telefonema feito nos Estados Unidos, inclusive chamadas de celular e suponho que e-mails também", afirmou Carter, em entrevista à agência Associated Press.Carter, de 89 anos, acrescentou ainda: "Sinto que meus telefonemas e e-mails estão sendo monitorados e há algumas coisas que não quero que ninguém saiba", acrescentou."Estamos indo ladeira abaixo na violação dos direitos civis básicos americanos, no que diz respeito à privacidade", afirmou.Antes de SnowdenO ex-presidente começou a escrever cartas a mão há três anos, antes de o ex-funcionário da NSA Edward Snowden ter vazado uma série de documentos que trouxeram à tona as informações sobre as práticas de espionagem eletrônica da agência.Os documentos revelaram que a NSA chegou a espionar diversos líderes internacionais, entre eles a presidente Dilma Rousseff, que chegou a cancelar uma visita oficial aos Estados Unidos.Eleito pelo Partido Democrata, Jimmy Carter ocupou a Casa Branca por apenas um mandato, de 1977 a 1981, perdendo a disputa pela reeleição para o republicano Ronald Reagan.Atualmente ele comanda a associação beneficente Carter Center, que se dedica a atividades de defesa de direitos humanos e de mediação política. Em 2002, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
domingo, 30 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
Para quem pensa que grampo é só escuta telefônica...
Um Big Brother de verdade nos Estados Unidos
26/03/2014 - 07h23 - Atualizado em 26/03/2014 - 07h23
A NSA, a agência de segurança dos Estados Unidos, costuma dizer que, em suas investigações, faz “apenas” o monitoramento de ligações telefônicas, sem acesso ao conteúdo das conversas, com base somente nos dados fornecidos pelas empresas de telefonia – ou seja, quem liga para quem. São os chamados metadados. Que, segundo a NSA, não revelam muito. Pois bem.
Estudantes da Universidade de Stanford, em Palo Alto, Califórnia, resolveram fazer um teste com 546 voluntários ao longo de alguns meses. Eles fizeram ligações para mais de 33 mil números distintos. Cruzando os dados e jogando os números no Google, os estudantes conseguiram identificar ligações para partidos políticos, grupos religiosos, clínicas de aborto e de oncologia e lojas de plantações hidropônicas. Somente com esses dados eles conseguiram apurar, por exemplo, que uma voluntária fez aborto e outro plantava maconha. “Stanford é o coração do Vale do Silício.
De lá saíram os fundadores de Yahoo! e Google e os principais executivos de quase todas as empresas de tecnologia”, afirma Pedro Doria, editor-executivo do Globo, que contou essa história ontem em sua coluna. “A relação entre privacidade e tecnologia é assunto corriqueiro no campus”. Os meninos de Stanford conseguiram mostrar que a NSA sabe muito sobre a vida de todo mundo, especialmente se considerado que a agência tem acesso a um banco de dados muito maior e obviamente não usa apenas o Google.
Fonte: A GAZETA
segunda-feira, 24 de março de 2014
Quebrado sistema de segurança das redes Wi-Fi
Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/03/2014
Um trio de cientistas da Grécia e do Reino Unido acaba de criar mais uma dor de cabeça para os milhões de usuários das redes sem fio, ou Wi-Fi. Eles mostraram que existem várias falhas que podem ser exploradas por invasores no sistema de segurança usado nos roteadores wireless.
Talvez seja melhor cruzar os dedos - pelo menos até que um novo sistema de segurança seja criado e se torne disponível.
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