quinta-feira, 27 de março de 2014

Para quem pensa que grampo é só escuta telefônica...

Um Big Brother de verdade nos Estados Unidos 26/03/2014 - 07h23 - Atualizado em 26/03/2014 - 07h23 A NSA, a agência de segurança dos Estados Unidos, costuma dizer que, em suas investigações, faz “apenas” o monitoramento de ligações telefônicas, sem acesso ao conteúdo das conversas, com base somente nos dados fornecidos pelas empresas de telefonia – ou seja, quem liga para quem. São os chamados metadados. Que, segundo a NSA, não revelam muito. Pois bem. Estudantes da Universidade de Stanford, em Palo Alto, Califórnia, resolveram fazer um teste com 546 voluntários ao longo de alguns meses. Eles fizeram ligações para mais de 33 mil números distintos. Cruzando os dados e jogando os números no Google, os estudantes conseguiram identificar ligações para partidos políticos, grupos religiosos, clínicas de aborto e de oncologia e lojas de plantações hidropônicas. Somente com esses dados eles conseguiram apurar, por exemplo, que uma voluntária fez aborto e outro plantava maconha. “Stanford é o coração do Vale do Silício. De lá saíram os fundadores de Yahoo! e Google e os principais executivos de quase todas as empresas de tecnologia”, afirma Pedro Doria, editor-executivo do Globo, que contou essa história ontem em sua coluna. “A relação entre privacidade e tecnologia é assunto corriqueiro no campus”. Os meninos de Stanford conseguiram mostrar que a NSA sabe muito sobre a vida de todo mundo, especialmente se considerado que a agência tem acesso a um banco de dados muito maior e obviamente não usa apenas o Google. Fonte: A GAZETA

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