terça-feira, 13 de maio de 2014

Robôs voadores que prometem revolucionar o universo corporativo já chegaram no mercado imobiliário.

 

Surgidos como poderosas e polêmicas armas de guerra, os veículos aéreos não tripulados e parecidos com um helicóptero de brinquedo estão invadindo o universo empresarial e vão influenciar diversos setores, do comércio global à logística, passando pela área de prestação de serviços, de acordo com reportagem da revista Isto É Dinheiro. E o mercado imobiliário está incluído na invasão dos drones.
As cifras movimentadas pelos drones civis já são bilionárias. No ano passado, foram US$ 5,2 bilhões em todo o mundo, segundo cálculos da consultoria americana Teal Group, especializada na indústria aeroespecial. Em dez anos, esse mercado deve mais do que dobrar, atingindo US$ 11,2 bilhões.
mercado imobiliário
Muitos analistas acreditam que se trata de uma previsão conservadora, dado o número de projetos que devem começar a sair do papel a partir de agora. Mais: lembram que esses dados não levam em conta a inexistência, ainda, de regulamentação dessa atividade, o que se constitui numa barreira para uma expansão maior (de forma resumida, é preciso definir o espectro de frequências para operar essas máquinas voadoras e estabelecer regras de ocupação do espaço aéreo). Só no mercado americano, por exemplo, há um potencial anual de US$ 10 bilhões adicionais, caso haja uma legislação de uso para os drones civis, de acordo com a Auvsi, associação americana que representa os fabricantes desses aviões.
Nada disso, no entanto, parece arrefecer o apetite das empresas. Guiados por controle remoto e equipados com câmeras que possibilitam filmagens e fotografias de alta definição, os drones estão sendo usados no mercado imobiliário para as seguintes funções:
- Medir as áreas dos terrenos e saber os detalhes dos empreendimentos;
- Garantir uma experiência mais interativa entre corretores e clientes, com uma forma diferenciada de mostrar o imóvel;
- Gravação de vídeos áreos para os interessados em vender seu imóvel, proporcionando uma maneira diferente e inusitada de fazer a apresentação aos possíveis compradores.
É mais uma ferramenta disponível no mercado para melhorar cada vez mais o mercado imobiliário.
Fonte: Isto É

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Câmeras de segurança vão ganhar ouvidos inteligentes

Câmeras de segurança vão ganhar ouvidos inteligentes: Tecnologia de inteligência artificial permitirá avanço no monitoramento de áreas como segurança e mobilidade.

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/04/2014
Câmeras de segurança vão ganhar ouvidos inteligentes
O cerne da tecnologia é o tratamento das ondas sonoras captadas pelos microfones por meio de um software de inteligência artificial.[Imagem: Daccord/CNPq/Divulgação]


Brevemente as câmeras de segurança, além de olhos, terão ouvidos. E um cérebro para processar o que ouvirem.
Apoiados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), pesquisadores de Recife (PE) estão desenvolvendo um equipamento capaz de identificar um grande número de sons como de arrombamentos, vidros quebrando, disparos de armas etc.
O sistema também poderá ter outros usos além da vigilância patrimonial, incluindo detectar quedas de pacientes ou idosos, acidentes domésticos, batidas de veículos e outros.
Apesar de receber o nome de Projeto Microfone Inteligente Conectável (MIC), o cerne da tecnologia é o tratamento das ondas sonoras captadas pelos microfones por meio de um software de inteligência artificial.
"Hoje estamos 'ensinando' o sistema a detectar novos tipos de eventos sonoros e em breve teremos testes em diferentes ambientes acústicos internos, por exemplo, dentro de casas, apartamentos, empresas etc," explica o pesquisador Américo Amorim.
O protótipo já está sendo apresentado a potenciais clientes para gerar receitas em uma escala que permita que a empresa dos pesquisadores, a Daccord, possa dar suporte e aperfeiçoar o sistema.
A tecnologia tem como ponto-chave a fácil conectividade, permitindo que os sensores sejam plugados diretamente a uma rede, sem a necessidade de um computador. Isto tornará possível transmitir os alarmes e o áudio captado por meio dos sistemas de monitoramento já existentes.
"É um desafio desenvolver um software 'leve' o suficiente para rodar em pequenos dispositivos como celulares e minicomputadores, permitindo que o MIC tenha tamanho reduzido, baixo consumo elétrico e custo acessível, segurança e, no futuro, proporcionando qualidade de vida às pessoas", disse Amorim.