sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mercado de segurança eletrônica nacional deve chegar a US$ 2 bi este ano

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos (Abese), o mercado brasileiro de segurança eletrônica deverá atingir até o final do ano uma meta de US$ 2 bilhões. Um dos fatores que contribuem para esse crescimento é a intensa procura por câmeras de vigilância. Mas a distribuição destes equipamentos se concentra em algumas regiões do país. Cerca de 53% das câmeras estão no Sudeste, 22% no Sul, 12% no Centro-Oeste, 9% no Nordeste e somente 4% na região Norte. Apesar da desigualdade regional, na última década o setor cresceu no Brasil em um ritmo de 13% ao ano.
Os sistemas também ficaram cada vez mais modernos. As câmeras do passado, por exemplo, apenas capturavam imagens. Hoje, os "olhos eletrônicos" auxiliam os gravadores com o armazenamento de dados, realizam análises sobre a imagem em tempo real e podem enviar notificações e configurações de como deverão ser transmitidas e gravadas essas imagens. As câmeras atuais possuem detecção de movimento integrado, mecanismos inteligentes para detecção de áudio, rastreamento de pessoas ou veículos e contagem, utilizando os algoritmos e protocolos de segurança de rede avançados. Os equipamentos modernos, ainda são capazes de funcionar como um servidor de imagens, gravando-as localmente (através de um cartão SD ou usando HD em estado sólido) e processando análises complexas para envio à central de monitoramento. Além disso, permitem a obtenção das imagens em alta resolução, com métodos de compressão para permitir o tráfego dessas informações sem impactar a rede das empresas.
Até 2014 espera-se que o uso das câmeras de monitoramento eletrônico seja duplicado, com o objetivo de reforçar a segurança no país com a aproximação dos grandes eventos esportivos. Além dos estádios, os hotéis, prédios públicos e ruas devem ter maior controle. Só em São Paulo, que hoje conta com mais de um milhão de câmeras, o equivalente a uma para cada 10 habitantes, nos próximos três anos terá uma câmera para cada cinco habitantes, segundo estimativas da Abese.

Da Redação da Revista Segurança & Cia.

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